A SABEDORIA É UMA VIRTUDE! Será mesmo? Não dá para afirmar com toda a certeza.
A vida, muitas vezes, leva a caminhos diversos daquele que se tinha como certo. Nem sempre saber algo a mais que os demais é uma vantagem, aliás, ultimamente, saber algo nem parece mais uma virtude e, sim, uma condenação.
A impressão é que o que deveria ser bênção parece maldição. O conhecimento devia libertar o indivíduo, abrir-lhe a mente, proporcionar oportunidades de elevação intelectual, social, espiritual...
Metafisicamente falando, o conhecimento deveria elevar a humanidade a outro patamar, ao absoluto mesmo.
Contudo, o que se vê é a quantidade de ignorância disseminada mundo afora, principalmente pelas vias virtuais. As redes sociais se transformaram em um ambiente de intolerância, ódio, apatia, egocentrismo. A tecnologia ampliou as fronteiras do mundo físico, rompeu limites sem nem precisar da diplomacia, aproximou as pessoas de lugares distantes, oportunizou conhecer qualquer lugar exótico, longe e quase imperceptível nos mapas... Nada disso serviu para a humanidade evoluir. A sua essência ainda é a mesma de quando grupos hominídeos, ao saírem de seus abrigos em busca de alimento, se encontravam com outros grupos e a única coisa que lhes passava pela cabeça era enfrentar, lutar e destruir o concorrente.
Não adianta o progresso tecnológico se a humanidade não almejar a elevação metafísica.
Talvez tenha sido precipitado de nossa parte comermos o tal fruto...
Liber, libertas!
Este blog destina-se a comentar, discutir, divulgar Literatura e Música; publicar meus textos: poemas e outros gêneros.
terça-feira, 13 de março de 2018
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Manda quem pode; obedece quem tem juízo?
Sempre
ouvi a frase “Faça o que eu digo, não faça o que eu faço!” É a típica
desculpinha de quem age incoerente com o que prega. Penso até que a dita
sentença poderia ser alterada para “Faça só o que eu mando, porque eu não faço
o que eu digo que faço!” Confuso, não é mesmo? Imagine pra quem está sendo
liderado por uma pessoa que tem essa frase como síntese da sua prática de
liderança!
Dizem:
“Leia!”, mas quem diz não lê! Mandam: “Escreva!” , mas quem manda reclama por
ter que fazer a redação na prova do concurso! Pior: “Fale o português
corretamente!”, mas diz “ pra mim mandar” ou “ eles não presta atenção”! Se
estou sendo advogada do diabo? Estou sim. Como exige dos discípulos comprometimento,
se também não é capaz de cumprir os prazos estabelecidos? Que ousadia é essa de
apontar o dedo e dizer “o moleque não leu a questão” se também não leu as
instruções sobre como aplicar o currículo? Que coragem é essa de “julgar o
livro pela capa”, sem esmiuçar o seu conteúdo, sem ao menos ter aberto o seu
manual de trabalho? Opinar mas sem apresentar argumentos sólidos, coerentes e fundamentados
é falácia! Pura falácia!
Mais
do que isso: hipocrisia! Sim, hipocrisia na sua mais verdadeira e fiel
significação! Prega-se uma atitude, mas comporta-se diferentemente; prega-se a
virtude, mas pratica-se o vício; fala uma coisa, mas faz outra. E assim,
voltamos para o início: “Faça o que eu mando, e eu faço o que eu quero!”
Fazendo o “Mea culpa”
Em
certos momentos da vida, sentimos necessidade de agirmos como advogado do diabo
diante de situações que até gostaríamos de evitar, mas sempre alguém nos leva a
isso. Defender o indefensável é um trabalho árduo e desgastante, faz-nos
intolerantes com o próximo e provoca um estresse desnecessário. Por que digo
isso? Porque vejo que para muitos é mais fácil “terceirizar” a culpa e a
responsabilidade pelo insucesso, seja individual ou coletivo. Mais fácil atribuir
o fracasso ao outro. Ouço em demasia as escusas esfarrapadas acerca do erro,
sempre sendo jogado para o outro.
Antes
de apontar os culpados pelo erro, que tal rever as próprias atitudes, fazer um “mea culpa” para ter certeza de que a falha está, sim, no
outro; por que não se autoavaliar, fazer um levantamento de suas ações, esgotar
ao máximo todas as possibilidades de a falha não ser própria, para aí, sim,
buscar a responsabilidade pelo erro no outro?
Aceitar
que errou é a atitude mais difícil para um ser humano tomar. É interessante: se nos remetermos à Bíblia, veremos que isso é
mais antigo do que podíamos imaginar (basta ver que no capítulo sobre a
desobediência, Eva e Adão ficaram jogando a culpa sempre de um para outro, a
saber, Adão para Eva, e Eva para a serpente). Tomando um outro exemplo, foi
mais confortável ameaçar e condenar Galileu Galilei que reconhecer a própria
ignorância. Pois é! Desde tempos
imemoriais, o indivíduo nunca quer aceitar que a falha pode ser única e exclusiva
dele, e só a ele cabe a iniciativa de se redimir desse “defeito”.
Sei
que não é fácil fazer isso, mas é preciso! Mudar a nossa maneira de agir em
relação a essa questão mostra que estamos crescendo como seres humanos,
elevando o nosso ser a uma sublime capacidade de lidar com as falhas, com o
fracasso e, portanto, podemos partir em busca de soluções viáveis e lógicas
para sanar os conflitos, os problemas, os erros. É certo que tudo ficaria muito
mais fácil de ser resolvido.
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Exercícios sobre Preposição e Conjunção - 9º. anos/2015
Resolvam os exercícios colocando as respostas no caderno. Na aula, eu passo o gabarito.
PARTE 1 - CONJUNÇÕES
01. Marque a frase em que o termo destacado expressa
circunstância de causa:
a) Agi com calma.
b) Os mudos falam com as mãos.
c) Quase morri de vergonha. d) Aquela rua é demasiado estreita
e) Apesar do fracasso, ele insistiu.
c) Quase morri de vergonha. d) Aquela rua é demasiado estreita
e) Apesar do fracasso, ele insistiu.
02. Na oração “Ninguém está perdido se der
amor...”, a palavra grifada pode ser classificada como:
a) advérbio de
modo b) conjunção
adversativa c) advérbio de
condição
d) conjunção
condicional
e) preposição essencial
03. “Quando eles chegaram...” A palavra
sublinhada é:
a)
advérbio b)
adjetivo c)
pronome d)
interjeição e) conjunção
04.Observar
“Este é um pais rico, ______ a maior parte de seu povo seja
muito pobre.”
“É necessário lutar ______ seus sonhos se tomem realidade.”
“Não foi classificado, ______ não. conseguiu realizar a
última prova de aptidão.”
“Viajou para o exterior, _______ concluiu seus estudos no
Brasil.”
As locuções conjuntivas que relacionam corretamente as
orações acima são respectivamente,
a) já que, para que, uma vez que, visto
que.
b) ainda que, para que, visto que, logo que.
c) ainda que, mesmo que, apesar de quc, já que.
d) mesmo que, desde que, apesar de que, assim que.
05.Observando-se o sentido que uma oração expressa em
relação à outra, assinale a alternativa cujas conjunções completam correta e
respectivamente os pontilhados do texto abaixo.
“O controle genético do envelhecimento resultará em pessoas
capazes de manter por muito mais tempo a saúde física, __________ o corpo
humano não foi feito para a imortalidade, ___________ nunca será possível criar
seres imortais.”
a) mas — portanto
b) mas — no
entanto
c) embora — por isso d) portanto — porque
c) embora — por isso d) portanto — porque
06. Apontar a alternativa que apresenta a conjunção QUE como
integrante.
a) “Com efeito, ela diz que, (...) resolveu divulgá-las com
a boa intenção de abrir o debate sobre um problema importante.”
b) “São convidados a (...) dar satisfações por causa de
faltas que não praticaram?”
c) Há professores que, no dizer do jornal, são improdutivos.
d) “. ..ela crucifica muita gente boa que conhecermos...”
07. “...os cipós que se
emaranhavam...”. A palavra sublinhada é:
a) conjunção explicativa b)
advérbio interrogativo c) conjunção integrante
d) preposição
acidental
e) pronome relativo
08. Em qual frase abaixo, a conjunção ”e” apresenta idéia de
adversidade.
a) “... seja essa pequena nota com um PG a lápis e uma
assinatura...”
b) “... revelam apenas a imaginação desordenada e o capricho
estranho...”
c) “... respondi com frieza a muita bondade e paguei com
ingratidão...”
d) “... que “S.” tenha encontrado em mim um apoio e
não uma decepção”
PARTE 2
Leia abaixo um trecho da crônica “A SOLIDÃO AMIGA” de Rubem
Alves e responda as questões seguintes:
A solidão amiga
A noite chegou, o trabalho acabou, é hora de voltar para casa.
Lar, doce lar? Mas a casa está escura, a televisão apagada e tudo é silêncio.
Ninguém para abrir a porta, ninguém à espera. Você está só.
Vem a tristeza da solidão... O que mais você deseja é não estar em solidão...
Mas deixa que eu lhe diga: sua tristeza não vem da solidão. Vem das fantasias
que surgem na solidão. Lembro-mede um jovem que amava a solidão:
ficar sozinho, ler, ouvir, música... Assim, aos sábados, ele se
preparava para uma noite de solidão feliz. Mas bastava que
ele se assentasse para que as fantasias surgissem. Cenas. De um
lado, amigos em festas felizes, em meio ao falatório,
os risos, a cervejinha. Aí a cena se alterava: ele, sozinho naquela sala. Com certeza
ninguém estava se lembrando dele. Naquela festa feliz, quem se lembraria dele?
E aí a tristeza entrava e ele não mais podia curtir a sua amiga solidão. O
remédio era sair, encontrar-se com a turma para encontrar a
alegria da festa. Vestia-se, saía, ia para a festa... Mas na festa
ele percebia que festas reais não são iguais às festas imaginadas.
Era um desencontro, uma impossibilidade de compartilhar as coisas da sua
solidão... A noite estava perdida.
1. Na expressão “encontrar-se com a turma”, se turma fosse
substituída por amigos, a palavra com sofreria alguma
alteração? Por quê?
2. As palavras usadas destacadas no texto têm o papel de
ligar duas outras palavras entre si. São chamadas de preposição. Liste
as preposições empregadas no texto.
3. Associe as preposições em destaque com as ideias por elas
expressas.
( ) “...voltar para casa.”
( 1 ) finalidade
( ) “Ninguém para abrir a
porta,...” ( 2 ) lugar
( ) “...amigos em festas
felizes...” ( 3 )
origem, procedência
( ) “Vem das fantasias...”
( 4 ) companhia
( ) “...encontrar-se com a
turma...”
4. Observe o papel da preposição nesta frase retirada de um
anúncio publicitário.
“O LAZER QUE VOCÊ QUERIA, SEM SAIR DE CASA.”
Complete:
A palavra “sem” cumpre o papel
de ligar o verbo “queria” ao verbo_______________,
especificando o modo de se obter lazer. Já palavra _____ liga o verbo “sair” à
palavra _______ expressando a ideia de ___________.
5. As preposições ao ligarem palavras ou orações
estabelecem determinados valores semânticos, isto é, determinados sentidos que
são definidos pelo contexto.
Observe os exemplos abaixo retirados do texto:
“...é hora de voltar para casa”
“ ... se preparava para uma noite de solidão feliz...”
No primeiro caso, a preposição para relaciona as
palavras voltar e casa indicando uma ideia de lugar.
Já no segundo caso, a preposição para relaciona as palavras preparava e uma
noite, explicitando a ideia de finalidade.
Identifique os valores assumidos pelas preposições nas
frases abaixo.
a. Vou à escola todos os dias.
b. A biblioteca fica a duas quadras da minha casa.
c. Gostaria de ir com você ao cinema
d. A árvore foi cortada com um machado antigo.
e. O avião veio de Fortaleza.
f. A criança estava tremendo de medo.
g. O professor estará aqui em dez
minutos.
h. As lojas foram decoradas para o Natal.
i. Os professores viajaram para São Paulo
sábado, 30 de agosto de 2014
Amo ler!
Amo ler!!! Sim, foi a maneira de eu entrar em contato com mundos que não faziam parte do meu, a maneira de viajar sem pegar avião, sem sair do lugar. Foi a maneira de fugir do que não gostava, de viver apenas aquilo de que se gostava.
Aprendi a ler com minha irmã, que desde pequena demonstrou o dom de alfabetizar crianças. eu fui a primeira criança a ser alfabetizada por ela, aprendi a ler porque queria ler gibis. Afinal, via meus irmãos mais velhos se matando de rir com os quadrinhos da Turma da Mônica. Assim começou o meu amor pela leitura.
Desde aquele dia, eu nunca mais parei. Já li de tudo: quadrinhos, alta literatura, baixa literatura, até livros de bolso do estilo western eu lia. Nem sei quantos livros já li na minha vida. Suspense, terror, policial, romance, drama, ficção científica, religião, infanto-juvenil, infantil, mistério, didáticos, científico (como de Erich Von Danikken), clássicos brasileiros, clássicos internacionais, todos os estilos me atraem. Ziraldo disse que não há livro bom ou livro ruim. Apenas livros. Cada um decide do que gosta ou não.
E é assim mesmo! Não vou dizer o que é um bom livro ou um mau livro. Apenas quando gosto de um livro, leio e digo pras pessoas que gostei. Também digo quando não gostei.
Esta semana mais uma vez estive na Bienal do Livro, em São Paulo. Pra mim, é o paraíso, é o lugar em que não ligo de extrapolar minha conta corrente, nem ligo se caí no cheque-especial...Pois comprar livros, na minha opinião, não é desperdiçar dinheiro, mas sim investir em diversão, cultura, conhecimento e, principalmente, em prazer! Eu sinto prazer em comprar livros, adoro ver minha estante cheia.
E é esse mesmo sentimento que tenho pela leitura que passo para meus pupilos. Quero que eles descubram, assim como eu descobri, o prazer de ler, de viajar nas linhas de uma história, de sair da rotina e viver uma outra vida, estando ainda nesta! Não dá pra definir o que é Ler! Tem que sentir!
E assim que eu sentir com todas as minhas novas aquisições adquiridas nessa Bienal, conto aqui!
Até a próxima!
quinta-feira, 25 de abril de 2013
O Circo
O
CIRCO
O circo é ambíguo, é a própria
imagem da contradição. As luzes, a euforia rodeando a lona e a excitação no
picadeiro é apenas uma ilusão da alegria. Pelo menos foi assim durante um bom
tempo.
A história do circo não é das mais
bonitas, remonta a tempos muito antigos, tempos em que intolerância,
preconceito e discriminação não eram considerados defeitos da sociedade.
Naqueles tempos (principalmente na Idade Média), o circo foi o refúgio dos
marginalizados socialmente, os que, de certa maneira, eram vistos como
aberração pela sociedade.
O exótico era a atração tema do
circo, por isso figuras estranhas, diferentes do resto da sociedade faziam
parte do elenco. Figuras como o anão, a mulher extremamente gorda ou barbada, o
homem de força extraordinária, o defeituoso, o feio e até animais selvagens de
lugares distantes. Tudo isso acabava se “escondendo” no circo.
Havia outros tipos que também faziam
parte do circo. Tipos que possuíam habilidades extraordinárias, e que, depois com a vinda dos tempos modernos, essas
habilidades não foram mais concebidas como arte. No mundo moderno e culto do
liberalismo, dos filósofos franceses, do mercantilismo, de que serviria um
atirador de facas nas tramitações mercantilistas? Que utilidade teria um
equilibrista nas indústrias? Para que perder tempo com a amazona, que executava
ações arriscadas sobre um cavalo em movimento, se a urgência era ganhar
dinheiro? Aliás, como ganhar muito dinheiro sendo um engolidor de fogo? E como
comparar uma escultura, uma pintura, por
exemplo, com dois jovens trapezistas e ainda classificá-los como Arte?
Veio o século XX e todo seu
desenvolvimento industrial, social e bélico. E o circo sempre à margem da
sociedade. Por outro lado, neste momento, o circo foi o lugar ideal para quem
sonhava com o mundo dos espetáculos, principalmente a quem não tinha acesso à
arte e aos teatros elegantes e chiques das grandes cidades. Então parece que
nesse ponto o circo ganhou até que um certo respeito, pois passou a ser visto
como entretenimento aceitável pela sociedade, embora ainda contivesse algumas
esquisitices. Isso foi lá pelos anos 30, 40 até mais ou menos metade da década
de 60, o circo tinha força principalmente nas cidades interioranas. Apesar
disso, o que tinha de famílias tradicionais com medo de perder os filhos para o
circo, principalmente os mais rebeldes. Basta lembrarmos da história de Dercy
Gonçalves. O circo era o acesso a quem sonhava em ser artista.
Bom, aí veio a tecnologia. Desde os
anos 70, 80 mais ou menos, o circo foi perdendo a força, sua popularidade e
então foi até colocado como politicamente incorreto. Principalmente quanto às
atrações que envolviam animais. Os ativistas do meio ambiente, ou de proteção
animal, caíram em cima dos circos que usavam animais em seus espetáculos;
chegavam a fazer manifestações para boicotar a entrada e permanência desses espetáculos nas cidades. Algumas companhias atenderam às novas exigências, outras se
adaptaram às mudanças e às leis. Em
tempos de politicamente correto, anão não pode ser considerado como aberração,
há os direitos humanos para serem respeitados;
e obesidade não é pra ser exposta na vitrine, porque é doença.
Hoje o circo é espaço de pessoas que
demonstram talentos, habilidades excepcionais, é lugar de realização de proezas
de deixar a platéia de boca aberta, é espaço de arte também. É só assistir a um
espetáculo de Cirque Du Soleil pra entender.
A sociedade hoje é exigente e sempre
tem um grupo pra vigiar e denunciar os abusos. Por isso o circo deixou de ser o
palco das monstruosidades.
E essa vontade insana da sociedade
de ver o monstruoso, de contemplar a aberração passou? Não. Essa vontade é
saciada em um outro tipo de picadeiro: a televisão. Mas isso é assunto pra
outra ocasião.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Carta à Razão
Senhora Dona Razão
Poderia um dia
Deixar—me sentir?
Sentir o perfume alheio,
O riso solto e louco do
outro?
Senhora Dona Razão
Poderia deixar de ser
tão séria?
Que tal rir o riso bobo
dos casais,
Chorar o choro sentido,
dolorido da partida?
Senhora Dona Razão
Poderia andar comigo de
vez em quando?
Ensinar-me a não ser
enganado?
E eu te ensinaria
A caminhar nas nuvens.
Eu poderia te mostrar a
doçura de dois
Andarem descalços na
chuva de verão...
Oh, Senhora Dona Razão
Será que você poderia
deixar de lado
Os compromissos, as
fichas
As tarefas e vir comigo
se lambuzar
De sorvete na praça?
Senhora Dona Razão
Deixa eu viver também,
O Amor me espera!
Mas ele pode se cansar,
E então serei pedra.
Por isso, Senhora Dona
Razão
Abra-se para o amor e
Deixa-me sentir!
Assinado: O Coração!
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